tag:blogger.com,1999:blog-42152055337998468662024-02-06T19:21:59.326-08:00Memória [drops] RSLegado histórico, patrimônio cultural e memória do Rio Grande do SulJorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.comBlogger82125tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-39425674153929462792018-02-26T18:52:00.004-08:002018-02-26T19:06:24.435-08:00O Clube Aliança de Esteio (RS)<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA6F5ZbNgin-xUgwN2EqnutPMc5kaxPduep7w9VZx6-3nUt4BCdW4qQcDLd1I5SPK6-TaJNUX7SNh3EG8YBVdZHcaFLMH8zFMw3F4aAyEv_zmyfTwWp6rQiwwIXr546CWmPE6MFgeZoKui/s1600/DSC_0399.jpg" imageanchor="1"><img border="0" data-original-height="1001" data-original-width="1600" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA6F5ZbNgin-xUgwN2EqnutPMc5kaxPduep7w9VZx6-3nUt4BCdW4qQcDLd1I5SPK6-TaJNUX7SNh3EG8YBVdZHcaFLMH8zFMw3F4aAyEv_zmyfTwWp6rQiwwIXr546CWmPE6MFgeZoKui/s400/DSC_0399.jpg" width="400" /> </a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
O Clube Aliança de Esteio (RS) foi fundado na década de 40, e teve sua majestosa sede na Av. Presidente Vargas inaugurada em 1953. Na época da inauguração o clube somava mais de 700 sócios e era presidido pelo sr. Luiz Alécio Frainer. </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
O prédio apresentava características do estilo Art Déco, com a fachada movimentada em curvas e ressaltos de formas geométricas e é representativo do prestígio das entidades associativas no período.</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #999999;"><br />Fonte: A Gazeta de Esteio - Setembro de 1953</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;"></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
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Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-80300195347146869472018-02-26T18:23:00.000-08:002018-02-26T18:28:29.770-08:00O neogótico na paisagem de Novo Hamburgo<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq2A3x7HM4SCl6zgZGLs4-gz_YK9Q3HO9UvUFt2n4tfDy0oUE0QCVnZ3LMonUXv8jOhktmAWZE6zyDB6eo3Ws0cewUrHJU-xiIbQMajK6wv9cuQpszWYGwNGKtVadYcfniioyiDIXwucil/s1600/DSC_089922.jpg" imageanchor="1"><img border="0" data-original-height="1021" data-original-width="1600" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq2A3x7HM4SCl6zgZGLs4-gz_YK9Q3HO9UvUFt2n4tfDy0oUE0QCVnZ3LMonUXv8jOhktmAWZE6zyDB6eo3Ws0cewUrHJU-xiIbQMajK6wv9cuQpszWYGwNGKtVadYcfniioyiDIXwucil/s320/DSC_089922.jpg" width="320" /> </a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
A perspectiva acima, desenhada pelo arquiteto Siegfried Bertoldo Costa, apresenta seu projeto da Igreja da Ascensão em Novo Hamburgo, em conjunto com a casa pastoral ao lado (não construída).</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
A construção do templo iniciou em 1948, sob a responsabilidade de Marx Herrmann Schlüpmann. Sua inauguração se deu em 1951.<br />
<br />
A adoção do estilo neogótico reflete uma opção da Comunidade Evangélica, buscando reforçar a identidade teuto-brasileira em um contexto de campanha de nacionalização. A opção pelo neogótico desconfortava o arquiteto, que era influenciado pela <span class="st"> corrente arquitetônica vinculada a <em>Neue Sachlichkeit</em> (nova objetividade). Apesar da estética tradicional, o projeto incorpora algumas premissas funcionalistas, como o posicionamento da torre na parte dos fundos.</span><br />
<br />
O prédio foi tombado como patrimônio cultural do município em 2008.</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cccccc;">Fonte: Jornal O Cinco de Abril, 08.04.1949</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
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Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-77631870041767475522018-02-16T17:56:00.002-08:002018-02-16T18:06:52.369-08:00Uma aposta na Serra: Hotel Cavalinho Branco no Lago São Bernardo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPThdUp6gdanNo9DkNpoeuThKVpPGEP-La7WcN08PUNVn3-GlHslzXNuW3v1cbWcAakFb5tN-W8VEiwDhBKptNFm0dtnhxtortjDwRtE-wQdURgRJQpl_tP7oQOgyrBX6uhzlMzYKSavQT/s1600/cavalinho+brancod.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="1205" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPThdUp6gdanNo9DkNpoeuThKVpPGEP-La7WcN08PUNVn3-GlHslzXNuW3v1cbWcAakFb5tN-W8VEiwDhBKptNFm0dtnhxtortjDwRtE-wQdURgRJQpl_tP7oQOgyrBX6uhzlMzYKSavQT/s400/cavalinho+brancod.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Apostando no apelo turístico de São Francisco de Paula, foi constituída a "Sociedade Territorial São Francisco de Paula" - dirigida pelo Sr. Alfredo Hatheier - que realizou o loteamento da "Vila São Bernardo" próximo da cidade, a partir de 1948. O projeto arrojado ocupava área privilegiada no cume dos morros, contornando um grande lago artificial.<br />
<br />
Símbolo do empreendimento, e até hoje marcante na paisagem junto ao Lago São Bernardo, o <b>Hotel Cavalinho Branco </b>foi projetado pelo engenheiro-arquiteto Eugenio Deutrich e suas obras já estavam bastante avançadas em 1959. Curiosamente, teve um "irmão menor" projetado e inaugurado um pouco antes: o hotel Cisne Branco.<br />
<br />
No Cavalinho Branco pretendia-se comercializar 47 apartamentos, cujos atrativos propagandeados aos compradores, além do clima da cidade, seriam os serviços de um hotel de alta classe: restaurante, sala de recreio, biblioteca, bar com calefação, parques, esportes aquáticos, equitação e canchas de tênis. Seria, ainda, facultado que o apartamento fosse locado a terceiros pela administração, gerando divisas ao proprietário do apartamento.<br />
<br />
Aparentemente o modelo de negócio não funcionou: já em 1961 o prédio inteiro era anunciado inteiro para venda, como imóvel "próprio para hotel de luxo, edifício em condomínio, escola, seminário, colônia de férias, etc." Apenas em meados da década de 1970 o prédio seria finalmente transformado em hotel.<br />
<span style="color: #666666;"><br /></span>
<span style="color: #666666;">Atenção: Este blog tem como proposta a divulgação histórica. O conteúdo não guarda nenhuma relação com o funcionamento atual do Hotel, que utiliza o mesmo nome. Há artigos na internet divulgando que a construção seria dos anos 1930, o que parece incorreto frente aos dados levantados nas fontes citadas.</span><br />
<span style="color: #cccccc;"><br /></span>
<span style="color: #cccccc;">Fonte: Jornal Diário de Notícias, 11 de Janeiro de 1959. Acervo BN.</span><br />
<span style="color: #cccccc;">Jornal Diário de Notícias, 22 de Janeiro de 1961. Acervo BN.</span><br />
<span style="color: #cccccc;">Correio do Povo 01 de Janeiro de 1957. Arquivo Histórico Moysés Vellinho.</span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Jorge Luís Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/03408115658730159994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-26179940843918602202018-02-15T04:41:00.001-08:002018-02-15T08:03:49.593-08:00Uma semicaverna em Campo Bom (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB4-rEwzkcAe-VsMoUZ868tlMC-Qn0DsZr_XVXBT90cV8V9WrTGt3odJOatRb9_ID-HDxSZBCFOus953vqCtG06AoV_frNtQJv7axHAEx5ceneIGk_E7SS6m2so326W3AJLT-AXwotJVI7/s1600/memoriadrops.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="521" data-original-width="730" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB4-rEwzkcAe-VsMoUZ868tlMC-Qn0DsZr_XVXBT90cV8V9WrTGt3odJOatRb9_ID-HDxSZBCFOus953vqCtG06AoV_frNtQJv7axHAEx5ceneIGk_E7SS6m2so326W3AJLT-AXwotJVI7/s320/memoriadrops.jpg" width="320" /></a></div>
Por ser densamente urbanizado, o município de Campo Bom normalmente não remete a belezas naturais. Entretanto, alguns recantos ainda pouco conhecidos apresentam qualidades únicas e tem fortes laços com a história local.<br />
<span style="color: #cccccc;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: white;">Ao copiar cite a fonte: memoriadrops.blogspot.com</span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um destes recantos situa-se no Quatro Colônias Norte<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"> - </span>uma formação rochosa de pedra arenito, consistindo uma espécie de semi-caverna.
O local teria sido utilizado como abrigo pelos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">povos indígenas</b>. Além de abrigo natural, a formação constitui uma
espécie de mirante, de onde se tinha uma ampla vista panorâmica para o entorno. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"> </span><span style="color: #cccccc;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: white;">Ao copiar cite a fonte: memoriadrops.blogspot.com</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Posteriormente, a comunidade teuto-brasileira
que se instalou por ali teria utilizado o espaço para celebrações e festas,
como casamentos e aniversários. Foi batizado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Steinköpfche </b>(“cabecinha de pedra”), ou ainda <b>"Königsköpfche"</b> ("cabecinha do rei") - em referência ao vizinho Königsberg (atualmente chamado morro Dois Irmãos).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"> </span><span style="color: #cccccc;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: white;">Ao copiar cite a fonte: memoriadrops.blogspot.com</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">No local existe um nicho que teria abrigado um “Phis Menche”, a escultura de um menino nu que urinava
cerveja ou bebida gasosa. O local teria sido utilizado pela comunidade local até meados de 1910. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"> </span><span style="color: #cccccc;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: white;">Ao copiar cite a fonte: memoriadrops.blogspot.com</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">FONTES:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Campo Bom: Escola e Comunidade contando sua história. Campo Bom: Caeté, 1988.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">CULLMANN, H. Land unterm königsberg. São Leopoldo: Kalender für Deutschen in Brasilien, 1939. p. 86–113.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"> LANG, Guido. Campo Bom: História e Crônica 1826-1996. Campo Bom: Papuesta, 1996. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-42383152760105426522016-10-27T15:24:00.004-07:002018-02-15T08:07:27.032-08:00O plano cicloviário de Campo Bom (RS)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi48LwnxSxZLjoT_2mcQcICRWGsnAREy0qALqtR-Z700gyJOwaHwiCm5XeaH0-01pMob8UV4zY_QawyIixGsIIkhKSj3TLHdtofVw5msYjUw2H3wIE7AW9I2pNzqQnXPpEry_dkezMwlrCE/s1600/memoria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi48LwnxSxZLjoT_2mcQcICRWGsnAREy0qALqtR-Z700gyJOwaHwiCm5XeaH0-01pMob8UV4zY_QawyIixGsIIkhKSj3TLHdtofVw5msYjUw2H3wIE7AW9I2pNzqQnXPpEry_dkezMwlrCE/s320/memoria.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
O plano cicloviário de Campo Bom tem sua origem no<b> Projeto Integração</b>, na gestão do prefeito Nestor Fips Schneider. O programa, parcialmente financiado pela EBTU – Empresa Brasileira de Transportes Urbanos, tinha como finalidade qualificar a mobilidade urbana, pois na época era expressivo o uso de bicicleta pelos operários das fábricas de calçados, e também bastante frequentes os acidentes de trânsito.<br />
<span style="color: white;">Cópia apenas com autorização expressa do autor do blog Memória Drops.</span><br />
As obras da primeira etapa iniciaram em 1977 e foram concluídas em 1981. A solenidade de inauguração do Anel Cicloviário completo se deu em 1983. O paisagismo foi completado com plantio de canafístulas e outras plantas de grande crescimento vertical, com intenção de formar “túneis verdes”.<br />
<br />
A malha cicloviária continua sendo ampliada através das décadas, sendo bastante expressiva para o porte da cidade. Em 2016 foi incluída no Inventário do Patrimônio Cultural Arquitetônico e Paisagístico de Campo Bom.<br />
<span style="color: #999999;"><br />Fontes consultadas:<br />Jornal O Fato, 23 de julho de 1977 e 31 de janeiro de 1981.<br />Sistema Cicloviário Municipal – Monografia. Supervisão Técnica Municipal, 1984.</span>
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<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYV5FhXrS3slqUBvv4w_viSOP9PekZiSNB43YqnadZFAA-tHIkEn5nMg3sN_xvdPj5_9soR_R12DmUh0jMRanrj5D_aAmbpiAHxdnAftJJ0U6b-gPv859vYznggX0-JvhND33vMUIZPyV9/s1600/memoriadrps.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYV5FhXrS3slqUBvv4w_viSOP9PekZiSNB43YqnadZFAA-tHIkEn5nMg3sN_xvdPj5_9soR_R12DmUh0jMRanrj5D_aAmbpiAHxdnAftJJ0U6b-gPv859vYznggX0-JvhND33vMUIZPyV9/s320/memoriadrps.jpg" width="320" /></a></div>
<span class="st">O antigo <b>Moinho de Cereais de</b> <b>Gustavo Rasche & Cia </b>situa-se às margens da estrada BR-116, na entrada de Nova Petrópolis. Na sua simplicidade e imponência, representa os moinhos coloniais bastante frequente nas áreas de imigração alemã e italianas.</span><br />
<br />
<span class="st">O prédio, com porão de alvenaria e três pavimentos de madeira, foi construído em 1953. Desativado, passou por alguns anos de abandono até ser finalmente adquirido pela Prefeitura Municipal e passar por obras de recuperação em 2008. O moinho preserva parte do seu maquinário, funcionando como um museu aberto a visitação.</span><br />
<br />
<span class="st">A imagem mostra a edificação reproduzida em um anúncio de jornal no ano de 1958.</span><br />
<span class="st"><br /></span>
<span class="st"><span style="color: #999999;">Fonte da imagem: Publicidade no caderno especial 1º Centenário da Colonização de Nova Petrópolis do Jornal A Hora - 1958. Acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo.</span></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjh9FYPLKC9p0tYeAf1DXgRCCZ7xPbOEahBt6sWc7uVNDzG0KhLZiqpR0yadcGqf-NHhaXA-S6-o4DJZOPyefy3AsgFtthgM54Tizff1lvRXrTcFP4ZZHsC-QCh8kWMjXhuSikBGvkA1rf/s1600/ponte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjh9FYPLKC9p0tYeAf1DXgRCCZ7xPbOEahBt6sWc7uVNDzG0KhLZiqpR0yadcGqf-NHhaXA-S6-o4DJZOPyefy3AsgFtthgM54Tizff1lvRXrTcFP4ZZHsC-QCh8kWMjXhuSikBGvkA1rf/s320/ponte.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Entre as obras listadas no <b>Relatório da Secretaria de Obras Públicas do Estado do Rio Grande do Sul</b> de 1918, estão as pontes da <b>Estrada Presidente Lucena</b>, entre o Arroio Veado e o Arroio Serraria.<br />
<br />
Na imagem acima, a construção da ponte sobre o Arroio Veado, tendo já concluídas as cabeceiras de pedra. No local onde hoje se situa o município de Presidente Lucena.<br />
<span style="color: #999999;">Fonte: Relatório apresentado ao Dr. A. A. Borges de Medeiros Presidente do Estado do Rio Grande do Sul pelo Dr. Idelfonso Soares Pinto Secretario de Estado dos Negócios das Obras Públicas (1918) - Acervo do AHRS.</span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikdzP37zNznQeTZ5uKRevCra3zRGupbCkc1sSZcBD5_diUnCtGaQifqgX_MCkLeWz1-NvapMwapLRHmgT1US48aamPLEQpjuzfyUrIU-NKtBSkEogo1h1J3v9vAEil_xrHnz1cv7Iu2Aet/s1600/1487348_10204123241739711_6169884430895512503_n+-+C%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikdzP37zNznQeTZ5uKRevCra3zRGupbCkc1sSZcBD5_diUnCtGaQifqgX_MCkLeWz1-NvapMwapLRHmgT1US48aamPLEQpjuzfyUrIU-NKtBSkEogo1h1J3v9vAEil_xrHnz1cv7Iu2Aet/s320/1487348_10204123241739711_6169884430895512503_n+-+C%25C3%25B3pia.jpg" /> </a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Antiga sede da <b>Feitoria do Linho Cânhamo</b>, empreendimento fracassado do governo imperial, a conhecida "Casa da Feitoria", recentemente chamada também de "Casa do Imigrante", foi utilizada para receber e abrigar os primeiros imigrantes alemães que aportaram no que viria a se tornar a Colônia Alemã de São Leopoldo, em 1824. A eles foram distribuídos lotes de terras devolutas da antiga Feitoria.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Sendo uma das poucas construções luso-brasileiras na região, a Casa da Feitoria tornou-se objeto de disputa simbólica. Na disputa, o Governo estado-novista brasileiro, que se empenhava numa ferrenha campanha de nacionalização; e os diversos grupos que atuavam nas antigas colônias alemãs e defendiam os valores do "deutschtum" (germanidade).</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Em 1938, o SPHAN, Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional abre o processo de tombamento da Casa da Feitoria. Deixar um monumento simbólico da cultura alemã nas mãos do Estado nacionalizador era preocupante para os germanistas.O Sínodo luterano e a Sociedade União Popular, na época vinculados aos ideais germanistas, teriam adquirido o imóvel, repassando-o posteriormente para a municipalidade de São Leopoldo.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Em 1941, o arquiteto alemão Theo Wiederspahn foi contratado pela Prefeitura de São Leopoldo para "restaurar" a antiga Casa da Feitoria, instalando nela um grupo escolar. Wiederspahn praticamente reconstruiu o prédio de forma idealizada, visando recuperar o aspecto visual da estrutura de "pau a pique" original da edificação.</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
A Casa da Feitoria, ainda que tenha eventualmente perdido o valor documental enquanto edificação histórica do século 18, simboliza uma das poucas - senão a única - batalha "perdida" pela campanha nacionalista do Estado Novo de Vargas.<br />
<br />
O tombamento nacional jamais foi finalizado. O prédio foi tombado pelo Estado do Rio Grande do Sul em 1982, e no processo, curiosamente consta que o prédio teria sido modificado para a arquitetura enxaimel ainda em 1824.<br />
<br />
<br />
FONTES:<br />
IPHAE-RS http://www.iphae.rs.gov.br/Main.php?do=BensTombadosDetalhesAc&item=15706<br />
Acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo<br />
MEIRA, Ana. O Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio Grande do Sul do Século XX: Atribuição de Valores e critérios de Intervenção. Tese de doutorado PROPUR/UFRGS.
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY7sU-ONclvltVUaI7rQmkOhabIAs8ny62lVDG2NAPFO_F2eW0MsT0SGP7EipTIsOV1pIMvJ2CrSR7F7Xi1S0mVJf3_y0fiFKVL4rPfN9PRc6eV5hzyZqmLbL94P20dM2uKukrVuGj1uLA/s1600/pedra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY7sU-ONclvltVUaI7rQmkOhabIAs8ny62lVDG2NAPFO_F2eW0MsT0SGP7EipTIsOV1pIMvJ2CrSR7F7Xi1S0mVJf3_y0fiFKVL4rPfN9PRc6eV5hzyZqmLbL94P20dM2uKukrVuGj1uLA/s320/pedra.jpg" width="320" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Edificação simbólica do processo de colonização alemã no Rio Grande do Sul, a "Steinhaus" - Casa de Pedra de Igrejinha está para a colônia de "Santa Maria do Mundo Novo" (que compreendia, entre outros, os atuais municípios de Taquara, Três Coroas e Igrejinha) assim como a Casa do Imigrante para a Colônia de São Leopoldo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
O prédio, de arquitetura luso-brasileira, foi mandado construir por Tristão Monteiro para a partir dali, organizar todo funcionamento da sua Colônia particular. A casa teria servido de abrigo aos agrimensores responsáveis pelas medições das terras, era o ponto de referência onde foram recebidos os imigrantes e teuto-brasileiros ali chegados, interessados na aquisição dos lotes coloniais e, ainda, servia de ponto de comércio de ferramentas e produtos necessários à subsistência do colono nos primeiros tempos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
O espaço foi ocupado a partir da década de 1970 por um Centro de Tradições Gaúchas, que hoje funciona em edificação anexa.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Infelizmente, o estado de conservação atual é precário. Como agravante, a edificação ainda não é reconhecida oficialmente como patrimônio cultural através de ato administrativo (apesar de<a href="http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/IdMateria/254211/language/pt-BR/Default.aspx"> uma iniciativa legislativa</a> de efeito honorífico dar conta de sua importância estadual).</div>
Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-3686424905963774852015-10-09T15:29:00.000-07:002015-10-09T15:40:06.405-07:00Evangelisches Stift: Agonia pronlongada pela "restauração"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaNuvcRIZQWLSppBycR8CDKKH2_Sdl-x7NsAycxn_FeptKnI1QlUpQ1mcdk57Uy9mE6rYuwuqjI7icTztFtbWm7sfgEUwLw7-p0DGx2wma0Q_V4LEqsfpnZ2UCA-Nomp2GjF-N1KJUkJKY/s1600/drops.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaNuvcRIZQWLSppBycR8CDKKH2_Sdl-x7NsAycxn_FeptKnI1QlUpQ1mcdk57Uy9mE6rYuwuqjI7icTztFtbWm7sfgEUwLw7-p0DGx2wma0Q_V4LEqsfpnZ2UCA-Nomp2GjF-N1KJUkJKY/s320/drops.jpg" width="320" /></a></div>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="layout-grid-mode: char; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<br />
O futuro do Evangelisches Stift - o antigo prédio da Fundação Evangélica de Hamburgo Velho, na rua Maurício Cardoso, segue uma incógnita, após mais de um ano com as obras paralizadas.</div>
<div class="MsoNormal" style="layout-grid-mode: char; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="layout-grid-mode: char; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
O prédio, que integra sítio histórico tombado pelo IPHAN, teria sido construído em meados de 1850-60, ainda com um pavimento. Foi ampliado posteriormente na década de 1910, alguns anos após sua compra pelas irmãs Lina e Amália Engel, que ali instalaram um internato feminino.<br />
<br />
Após a transferência da Fundação Evangélica para uma nova estrutura o local abrigou sucessivamente os mais diversos usos: jardim de infância da Comunidade Evangélica, Fábrica Arlindo Thoen, Lar da Menina da Fundação Dom Bosco, Museu do Calçado, Atelie Livre da SEMEC-NH e por fim, albergue da Secretaria Municipal de Saúde.<br />
<br />
Incendiado no ano de 1999, vive desde então uma lenta agonia: com a derrubada do seu frontão logo após o incêndio, a edificação passou mais de uma década se deteriorando. Foi adquirido pela municipalidade em 2008 e posteriormente, formulado de um projeto de restauração, cuja execução começou em 2013.<br />
<br />
Ninguém poderia imaginar que esse processo de recuperação fosse se tornar mais um amargo capítulo na trajetória do antigo Stift: as obras foram embargadas por uma ação civil pública do Ministério Público Estadual por suspeita de irregularidades na licitação, além das nítidas falhas técnicas na execução da obra, em desacordo com princípios básicos de preservação.</div>
<div class="MsoNormal" style="layout-grid-mode: char; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<br />
O próximo capítulo desta história ainda será escrito, mas certamente já deixou seu impacto negativo na memória afetiva da edificação.</div>
<div class="MsoNormal" style="layout-grid-mode: char; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="layout-grid-mode: char; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
FONTE: Inventário do Patrimônio Cultural de Novo Hamburgo - SIG/IPHAN</div>
<div class="MsoNormal" style="layout-grid-mode: char; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
Foto: Acervo Fundação Scheffel</div>
Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-76078362977424283192015-01-30T08:08:00.000-08:002015-01-30T08:17:09.876-08:00São Pelegrino - Símbolo da arte sacra gaúcha em Caxias do Sul (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_smZSxZw64819yjcbtLK-jrtHrsQZ1IrpIkGqjIxFwqeCOYGOYHxF1tJ0uTs638qav_Zd0Y99ZY59cMnB7ajpcXmnUfd6OD9kU2f3_fvwXZPoITfGVGJMOb9m-UINeWv7yT8kACWKsSbU/s1600/san+pelegrino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_smZSxZw64819yjcbtLK-jrtHrsQZ1IrpIkGqjIxFwqeCOYGOYHxF1tJ0uTs638qav_Zd0Y99ZY59cMnB7ajpcXmnUfd6OD9kU2f3_fvwXZPoITfGVGJMOb9m-UINeWv7yT8kACWKsSbU/s1600/san+pelegrino.jpg" height="320" width="225" /></a></div>
<br />
Estrategicamente situada no espaço urbano de Caxias do Sul (RS), a igreja de São Pelegrino foi cuidadosamente concebida para tornar-se um marco da arquitetura sacra gaúcha. A obra iniciou em 1944 e foi inaugurada em 1953.<br />
<br />
Trata-se de uma das obras mais ousadas do arquiteto autodidata <b>Vitorino Zani</b>, figura expressiva da arquitetura sacra gaúcha, autor de dezenas de igrejas católicas espalhadas por todo Estado.<br />
<br />
A igreja de São Pelegrino é um dos exemplares em que Zani deixou de lado elementos historicistas e ousou a modernização da arquitetura sacra, inserindo elementos protomodernos e Art Déco, ainda na composição e proporção clássica. O resultado pode até pecar pelos excessos, mas numa época de mudanças culturais e sociais como aquela, a experimentação do arquiteto vale no mínimo como excelente documento histórico.<br />
<br />
Já nos interiores estão abrigadas a obra-prima do artista Aldo Locatelli: o mural da Santa Ceia, da Aparição do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alecoque, da Aparição de Nossa Senhora de Caravaggio à vidente Joaneta, e o teto da igreja ilustrando a Criação do Cosmo, a Criação da Mulher, a Expulsão do Paraíso e o Juízo Final - além da Via Sacra e dos anjos de seu auxiliar Emilio Sessa.<br />
<br />
Marco urbano em uma pequena metrópole cravada no interior do estado, em plena serra, a Igreja de São Pelegrino simboliza a arte sacra católica gaúcha, representando a produção artística do seu apogeu. A imagem mostra um postal da igreja na época da inauguração, ainda cercada de casarões de madeira, hoje substituídos por prédios altos que tentam diminuir sua presença na cidade.Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-83679690397413622502014-09-22T18:47:00.000-07:002014-09-22T18:50:47.225-07:00O Cristo Redentor no Morro de Sapucaia (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTIrbAZngJe3Y9-25Wi8rCrR7qan6nBvKh6xuuc535aLw_iA0nz4tPrHtwmFiPsA9X5VOvSeMIgk-uqJhb5aLhPv7Ho8qyrqhAkbxUe8AeLDDXv5WHmTyb1VvmXEnBYl0QOgItryZcVNQf/s1600/s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTIrbAZngJe3Y9-25Wi8rCrR7qan6nBvKh6xuuc535aLw_iA0nz4tPrHtwmFiPsA9X5VOvSeMIgk-uqJhb5aLhPv7Ho8qyrqhAkbxUe8AeLDDXv5WHmTyb1VvmXEnBYl0QOgItryZcVNQf/s1600/s.jpg" height="320" width="195" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
No início da década de 1940, houve um ambicioso projeto para a instalação de um grande monumento católico na região metropolitana de Porto Alegre. Trata-se do projeto de um Cristo Redentor no popular "morro do chapéu" ou Morro de Sapucaia, no atual município de Sapucaia do Sul (RS).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A ideia teria partido do então subprefeito Jorge Morais, quando a localidade ainda era distrito de São Leopoldo. O croqui apresentado tem a assinatura <i>Casa Aloys - Arjonas.</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
O futuro Cristo Redentor de Sapucaia, que seria visível de vários pontos da região metropolitana, chegou a ser divulgado na mídia local em 1941 e o projeto foi aprovado pelo arcebispo D. Becker. A proposta foi absolutamente esquecida e jamais se concretizou.</div>
<br />
<span style="color: #999999;">FONTES: MOEHLECKE, Germano. O Vale do Sinos Era Assim. São Leopoldo: Rotermund, 1978.</span><br />
<span style="color: #999999;">AZZI, Riolando. Presença da Igreja Católica na sociedade brasileira, 1921-1979 </span><br />
<span style="color: #999999;">Acervo Hemeroteca Biblioteca Nacional http://hemerotecadigital.bn.br/</span>Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-91967558586639508892014-09-18T07:10:00.001-07:002018-02-20T04:00:46.151-08:00Inauguração da igreja matriz de Rolante (RS) em 1950<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKOjdg9OJOuMJkFNHN5GSgKezpLEr8TIfQ84_qA-bdyck9z-t5HX3eL7W-Lz1KR8P4fY9XZmVLk2V9xtI3eEKcjuRmR6PmHCrN7nevq27YzbqfK36Nz2Ao1KXElEF4BKhuvisnj6mae0vp/s1600/Em+setembro+de+1950+foi+inaugurada+a+NOVA+IGREJA+MATRIZ+DE+ROLANTE+RS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKOjdg9OJOuMJkFNHN5GSgKezpLEr8TIfQ84_qA-bdyck9z-t5HX3eL7W-Lz1KR8P4fY9XZmVLk2V9xtI3eEKcjuRmR6PmHCrN7nevq27YzbqfK36Nz2Ao1KXElEF4BKhuvisnj6mae0vp/s1600/Em+setembro+de+1950+foi+inaugurada+a+NOVA+IGREJA+MATRIZ+DE+ROLANTE+RS.jpg" height="220" width="320"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
No final do ano de 1950, o município de Rolante inaugurava sua "nova matriz".</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Vitorino Zani foi arquiteto responsável pelo projeto, que emprega alguns elementos do neogótico numa composição eclética. Zani é responsável por boa parte da produção arquitetônica religiosa da época no Estado, sendo autor de obras importantes como a Igreja de São Pelegrino em Caxias do Sul e a Catedral São Luiz de Novo Hamburgo.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
O prédio encontra-se preservado e situa-se em ponto privilegiado nas visuais urbanas de Rolante.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
FONTE: Convite - Acervo de Diva Walzer Kuhn</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjus1R-aVgaqRbBKrOSSd3eeJnNOGX3Sex-tBmcTa_G_5DPPIbqW2i58pPz_GUSFR-60VfP6yo_R5d2K0vKEd5xyFC45YZysF0xYrBllkEvlriF3hl1ZQAa5jnm8xC686D8qPyLRMRok0vw/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjus1R-aVgaqRbBKrOSSd3eeJnNOGX3Sex-tBmcTa_G_5DPPIbqW2i58pPz_GUSFR-60VfP6yo_R5d2K0vKEd5xyFC45YZysF0xYrBllkEvlriF3hl1ZQAa5jnm8xC686D8qPyLRMRok0vw/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" height="256" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="text-indent: 35.45pt;">Em 1918, o importante engenheiro sanitarista Saturnino de Britto visita <i>Cachoeira</i> para acertar a contratação de projetos para o abastecimento de água e esgotos da cidade. Deste plano geral, executou-se num primeiro momento um trecho inicial, que consiste na primeira Hidráulica do atual município de Cachoeira do Sul.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="text-indent: 35.45pt;">Este módulo </span><span style="text-indent: 35.45pt;">constava da captação de água nas margens do rio Jacuí na altura do cemitério das irmandades, sendo recalcada por bomba centrífuga até um tanque de decantação, onde era arejada, batida, pré-filtrada e decantada; sendo então elevada a outro tanque de distribuição.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
Em dezembro de 1920 foi lançada a pedra fundamental da hidráulica municipal, cuja pedra foi cimentada pelo intendente municipal, dr. Annibal Loureiro. <span style="text-indent: 35.45pt;">As primeiras experiências da Hidráulica foram realizadas em setembro de 1921, e no dia 20 do mesmo mês foi finalmente inaugurada com festividades.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="text-indent: 35.45pt;">Curiosamente a água da primeira Hidráulica Municipal não agradou a todos. Os cidadãos acostumados com a limpidez da água das fontes anteriormente utilizadas resistia em acostumar-se às águas turvas distribuídas pela Hidráulica Municipal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="text-indent: 35.45pt;">Posteriormente executou-se o restante do projeto original de Saturnino, sendo edificado o reservatório enterrado - R2 e o Chateau D’Eau. </span><span style="text-indent: 35.45pt;">O reservatório e a fonte de decantação da primeira hidráulica são inventariados como patrimônio cultural e encontram-se à Praça Itororó, sem número.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #cccccc;">Fontes:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 8.0pt;"><span style="color: #cccccc;">Jornal O Commercio - em especial o de 28 de setembro de 1921<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 8.0pt;"><span style="color: #cccccc;">Acervo do Museu Municipal de Cachoeira do Sul</span></span></div>
Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-56283697666350572732014-08-11T09:09:00.005-07:002014-08-11T09:40:41.337-07:00O prédio da SEMEC 2 / IBA de Novo Hamburgo (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdvVLOZCGl-3wu8zeZR5h8wN2aJbJzlQ5uVdIHqFJtoIxsl7YfztgZyYtT6w20Sf4m7bXVWiblOLJ76iW67kzwGwkTL_56MJzuO25xVXoxMWFlrK5N5HkSnvfnjSuBYvFHZIDtN_n9YeG0/s1600/IBAm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdvVLOZCGl-3wu8zeZR5h8wN2aJbJzlQ5uVdIHqFJtoIxsl7YfztgZyYtT6w20Sf4m7bXVWiblOLJ76iW67kzwGwkTL_56MJzuO25xVXoxMWFlrK5N5HkSnvfnjSuBYvFHZIDtN_n9YeG0/s1600/IBAm.jpg" height="266" width="320" /></a></div>
<br />
O prédio situado no começo da Avenida Primeiro de Março no centro de Novo Hamburgo abrigava a sede do Tiro de Guerra, que uma vez extinto, foi doado ao
município pelo Sr. Léo João Campani com a condição de que fosse utilizado para fins de<i> instrução pública</i>.<br />
<br />
O espaço foi reformado dentro dos padrões das escolas da então SEDEP - RS, e passou a abrigar em meados de 1957 o IBA - Instituto de Belas Artes, mantido inicialmente pela Sociedade Cultural de Novo Hamburgo. O local ofereceu cursos de Artes Plásticas, Música, cursos livres de ballet, decoração de interiores, artes florais e outros, além de escolinha infantil de artes. Tal Instituto foi um dos embriões da atual
Universidade Feevale.<br />
<br />
Posteriormente, no local funcionou o espaço cultural da Secretaria de Educação e Cultura
(período em que ficou conhecido como SEMEC 2), abrigando diferentes expressões artísticas.Abandonado e em acelerada degradação, o prédio encontra-se sem uso há muitos anos. No entanto, segue marcado na memória social e afetiva.<br />
<br />
Em 2011 o prédio foi tombado como patrimônio cultural do município. Em 2013 foi "destombado" o interior do mesmo prédio - no mesmo ano que boa parte do prédio desabou e outra parte foi derrubada. Recentemente foi aprovado, após inúmeras tentativas frustradas, o projeto cultural busca a recuperação do que restou para uso como centro cultural.<br />
<br />
Dois atos públicos foram realizados pelo Coletivo Consciência Coletiva no local, pedindo urgência na recuperação daquele espaço e realizando exposições de arte na frente de sua fachada. Certo é que torna-se cada vez mais visível o absurdo de se ter um prédio público - que traz a cultura no seu DNA - sucateado, enquanto o município despende mensalmente um valor astronômico para aluguel de outros espaços culturais.<br />
<br />
<span style="color: #666666;">FONTES:</span><br />
<span style="color: #666666;">LEI MUNICIPAL Nº 66, DE 01.07.1950. </span><br />
<span style="color: #666666;">PETRY, Leopoldo. Novo Hamburgo - O florescente município do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo: Editora Rotermund, 1963.</span>Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-64148462098370489102014-07-02T06:35:00.003-07:002018-02-20T03:58:58.504-08:00A Casa Pastoral e Escola Evangélica de Lomba Grande<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizzVlWwbiCzJBffHGL1ypgeY7i994hyW7OgZbaU2a666cl9oHttr3sVP7-OW8NwOyJ4ofgfUbwt_GtUC-k375ILD43Hc5JFzejITWLy6MNFTmTw70OFuc7mqla-J4bHfAfuaE5aMUEYpmw/s1600/casa+pastoral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizzVlWwbiCzJBffHGL1ypgeY7i994hyW7OgZbaU2a666cl9oHttr3sVP7-OW8NwOyJ4ofgfUbwt_GtUC-k375ILD43Hc5JFzejITWLy6MNFTmTw70OFuc7mqla-J4bHfAfuaE5aMUEYpmw/s1600/casa+pastoral.jpg" height="211" width="320"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Lomba Grande, hoje um bairro de Novo Hamburgo (RS), guarda um exemplar ímpar de arquitetura teuto-brasileira no Rio Grande do Sul. Trata-se da antiga Casa Pastoral e também antiga Escola Evangélica de Lomba Grande.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A primeira construção deu-se em 1862, com a mobilização da comunidade pelo professor Heinrich Meyer. Na ocasião construiu-se uma escola e mais duas peças para moradia, sendo mais tarde acrescentados dois quartos. O professor Meyer morou na escola até 1915. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
O prédio seguiu abrigando os pastores da comunidade de Lomba Grande até 1928, quando o pastor Jacob Sauer empreendeu uma série de obras no local, construindo outras salas de aula. Nesta época o prédio adquiriu as feições atuais, lançando mão de elementos típicos da arquitetura teuto-brasileira. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A escola da comunidade – Geimeindeschule –funcionou até meados de 1940. O prédio, composto por elementos construtivos destes diferentes períodos, foi tombado como patrimônio cultural do município de Novo Hamburgo no ano de 2007.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #999999;">FONTE: IECLB História</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #999999;"> JAHRWEISER - KALENDER FÜR DIE DEUTSCHEN EVANGELISCHEN GEMEINDEIN IN BRASILIEN 1930</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
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Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-66703433970054357082014-05-30T12:33:00.001-07:002015-09-19T21:17:57.009-07:00SAT de Tramandaí (RS): Da majestosa sede à vergonhosa destruiçãoConsiderada na época de sua inauguração em 1957 "uma sede de sociedade das mais notáveis no gênero no País", a sede social da SAT - Sociedade Amigos de Tramandaí, no município do litoral norte gaúcho, foi certamente uma das edificações mais relevantes e expressivas da arquitetura moderna no Estado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkTiFtIxz9xAdC8N63R0xgx6bWRECuZlXJN5wbAM5sM1P318K3_7VUuMX6sM-OmCY7vDm3AHlI4NB-3rZ0WxNwbl-r1d9MzE55QfMlBxjjoZrjJP9PVMl8Kmz-vTz4amiPloBEmb-OhRE4/s1600/sat-andre-huyer-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkTiFtIxz9xAdC8N63R0xgx6bWRECuZlXJN5wbAM5sM1P318K3_7VUuMX6sM-OmCY7vDm3AHlI4NB-3rZ0WxNwbl-r1d9MzE55QfMlBxjjoZrjJP9PVMl8Kmz-vTz4amiPloBEmb-OhRE4/s1600/sat-andre-huyer-01.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Projetada pelo então novato Arq. Nestor Hamlet Hilgert, integrante da construtora Tedesco, utilizava-se do vocabulário da arquitetura moderna carioca, usando curvas e planos inclinados com segurança e maestria. Localizada inicialmente sobre dunas, logo a cidade cresceu e encontrou a sede social da SAT, localizada na avenida da Igreja, uma das mais importantes do local, ligando o centro a orla marítma.<br />
<br />
Hilgert traduziu como nenhum outro o espírito de uma época, expressando a grandiosidade e opulência que as sociedades litorâneas alcançaram no seu auge.<br />
<br />
Impondo-se respeitosamente na esquina que sempre ocupou desde sua inauguração, marcada pelo totem de uma garça revestido em pedras, moradores e veranistas assistiram estupefatos à derrubada impiedosa de mais da metade da sede social da SAT no ano de 2013. Daria lugar a uma torre de apartamentos. Através de forte movimentação contrária a derrubada, com o apelo da sociedade civil e entidades, a demolição foi embargada por alguns meses. A abertura de uma ação civil pública pelo Ministério Público Estadual através de denúncia da oscip Defender, do SAERGS e de arquiteta do local, garantiu tempo para os laudos necessários e discussões.<br />
<br />
Mas apesar de um claríssimo laudo técnico emitido pelo IPHAE-RS onde deixava claro a importância cultural do prédio e a necessidade de reconstituição da parte destruída, e da manifestação de mais cidadãos e entidades, entre elas o Docomomo e o Conselho Estadual de Cultural, o promotor local assinou sem consulta técnica adequada um "acordo" entre as partes - nada mais do que o próprio arquivamento do processo, o que resultou na demolição final do prédio e no início da construção das famigeradas torres de apartamento.<br />
<br />
Ou seja, assinou a perda definitiva de um grande patrimônio cultural do Rio Grande do Sul. Mais uma relíquia cultural que não soubemos reconhecer a tempo.<br />
<span style="color: #999999;"><br /></span>
<span style="color: #999999;">Fontes:</span><br />
<span style="color: #999999;">Jornal Correio do Povo 17 de janeiro de 1957</span><br />
<span style="color: #999999;">site Defender.org.br - foto autoria A. Huyer</span>Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-88610700817882972852014-05-21T20:30:00.005-07:002014-05-22T08:01:32.681-07:00Porto Lucena (RS) e as sedes de colônia projetadas no RS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij_rxnOiZ99CD3jHUtMD2wvouTf40ix43840kLAKg58wR7NTia465Dd426Aw6kLmtPdqtsVGDjDf3_7Y5XKNb5PsCJjZipsMFxCP-NhkTJ0Q1IvMpPTY98VZ7lUvBafMoBgpaCG4LE8IdL/s1600/portolucena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij_rxnOiZ99CD3jHUtMD2wvouTf40ix43840kLAKg58wR7NTia465Dd426Aw6kLmtPdqtsVGDjDf3_7Y5XKNb5PsCJjZipsMFxCP-NhkTJ0Q1IvMpPTY98VZ7lUvBafMoBgpaCG4LE8IdL/s1600/portolucena.jpg" height="234" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O último período das colonizações do Estado do Rio Grande do Sul - as ditas "colõnias novas" - foi marcado pela
alteração da instância de financiamento e gestão do projeto de colonização. A
partir de 1890 o Estado passa a ter atribuições mais amplas em relação a União
e, em meados de 1895 a União passou gradativamente a diminuir os subsídios
econômicos para financiamento das colonizações, sendo que em 1897 deixaram definitivamente de ser incumbência da União e passaram a ser
responsabilidade exclusiva do Estado (PELLANDA, 1924, p. 15).</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> O Estado criou
então a Diretoria de Povoamento do Solo e respectiva Inspetoria, que mais tarde gerariam a "<b>Diretoria de Terras e Colonização</b>", criada especificamente para tratar da questão colonial.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Entre as tantas atribuições desta Diretoria, esteve a gestão e o planejamento das colônias novas, através dos núcleos regionais denominados Comissão de Terras. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Das povoações planejadas pela Secretaria de Obras Públicas, a pedido da Diretoria de Terras e Colonização, algumas não chegaram a ser implantadas, como a sede definitiva de Santa Rosa. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Outras, como a de Porto Lucena foram executadas, ainda que parcialmente. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15px;">Planejado pelo Eng. C. Torres Gonçalves em 1918,</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt;"> às margens do Rio Uruguai, este plano urbano tinha como elemento marcante a praça rotacionada em relação a malha e o arruamento radial que dela derivava.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 15px;">Originalmente pertencente à Colônia Guarany, Porto Lucena é hoje município e tem no seu traçado urbano preservado um interessante patrimônio cultural, revelador de um período histórico do Estado.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 15px;"><br />FONTES: </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 15px;">PELLANDA, Ernesto.</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 15px;"> Colonização Germânica no Rio Grande do Sul 1824-1924. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1924.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 15px;">Imagem - Acervo do AHRS - Arquivo Histórico do RS</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 15px;"><br /></span></span></div>
Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-44707579712573745902014-05-07T20:33:00.002-07:002014-05-07T20:42:38.041-07:00Sapiranga - A Casa Tombada não pode tombar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzNNHqkWhJw4LrGGt2jEu8sS6aXxBRF2LrxDLijbqbgf_x7sX6O6K5oIRqxS9SMBcH9HwjRyujPp7QptvGstgpsViyWoPHvPEAHfUpb81baBdZzqh9_WOT2j0oZpqEMzAybBUt7y-7EMrY/s1600/DSC_0409.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzNNHqkWhJw4LrGGt2jEu8sS6aXxBRF2LrxDLijbqbgf_x7sX6O6K5oIRqxS9SMBcH9HwjRyujPp7QptvGstgpsViyWoPHvPEAHfUpb81baBdZzqh9_WOT2j0oZpqEMzAybBUt7y-7EMrY/s1600/DSC_0409.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A <i>Casa Tombada </i>de Sapiranga corre o risco de, literalmente, tombar. Único imóvel reconhecido oficialmente como patrimônio cultural num município que ainda guarda em seu território centenas de edificações de valor, a antiga Casa de Johann Schmidt, ou Atafona Schmidt, conhecida pela alcunha de <i>casa tombada</i>, encontra-se em acelerada degradação, com a perda de parte do seu telhado.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A edificação é uma das estruturas enxaimel estudadas pelo arquiteto Günter Weimer no seu livro<b> Arquitetura Popular da Imigração Alemã</b>. Segundo este estudo, a atafona teria sido construída em meados de 1870, sendo por muito tempo um dos mais importantes centros produtores de farinha de mandioca da região. Esta porção correspondente a atafona, anexa aos fundos da casa, foi demolida há algumas décadas. A casa, correspondente ao volume frontal, aparenta ter sido construída ainda anteriormente- o imigrante estabeleceu-se no local em meados de 1840.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Com o desmembramento da gleba e loteamento da área, a casa foi preservada, sendo repassada para a propriedade da Fundação Cultural e de Meio Ambiente de Sapiranga. A municipalidade efetuou o tombamento municipal e, há cerca de uma década, realizou uma obra recuperativa. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Nos últimos anos o espaço foi sendo gradualmente abandonado, deixando de servir para atividades culturais. Sem uso, o local acabou desaparecendo do imaginário das novas gerações. Curiosamente, foi justamente o vigamento roliço de eucalipto utilizado na última obra recuperativa para substituir peças comprometidas do telhado que desabou. A estrutura enxaimel resiste, fragilizada.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A atual gestão da Fundação proprietária do imóvel assumiu este mês e articula-se para reverter o quadro de abandono, recuperando a casa e retomando as atividades culturais. <b>No dia 01 de Junho está marcado um <a href="https://www.facebook.com/events/644754745600627">ato público</a> no local, incluindo um abraço coletivo, que pode ser o início simbólico da trajetória pela restauração da casa. </b>Espera-se grande envolvimento da sociedade nesta causa, afinal, a participação e interesse da sociedade é a única forma de viabilizar a recuperação do espaço e garantir sua continuidade.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2BOoPlBLmTATmIE-ZqXAX18IhDAzwPdQMD7K-P5FEqa5e_Jl-4vBmpC58hZIQcdO9i4yXqblw7AyBFHw3AFmA1Bw3yllxCokZE2EjGdyg7D1bGtZfkZYcyVcjS2sQlSPslLDpJEcurZlR/s1600/10341615_10202734941152136_2019804462661188365_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2BOoPlBLmTATmIE-ZqXAX18IhDAzwPdQMD7K-P5FEqa5e_Jl-4vBmpC58hZIQcdO9i4yXqblw7AyBFHw3AFmA1Bw3yllxCokZE2EjGdyg7D1bGtZfkZYcyVcjS2sQlSPslLDpJEcurZlR/s1600/10341615_10202734941152136_2019804462661188365_n.jpg" height="211" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
<br />Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-7038142587812313802014-05-07T19:26:00.002-07:002014-05-07T19:32:10.097-07:00A Catedral de Vacaria e a descaracterização do patrimônio cultural religioso do Estado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-hgEXvcsQyRqx-Gs3_khLd-tNJKAAbt8FKrFnbJNbZ-bmEp53n50rh05ia-KAF6v85kGebiMGTgudD_CNIJJ6fWugsdYPt4T0ZvrFul7CG_HSFNWsXpP3Q_MwpGVB0ZxW-55sXFdESWg/s1600/10259315_695410743851669_4690515350616633126_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-hgEXvcsQyRqx-Gs3_khLd-tNJKAAbt8FKrFnbJNbZ-bmEp53n50rh05ia-KAF6v85kGebiMGTgudD_CNIJJ6fWugsdYPt4T0ZvrFul7CG_HSFNWsXpP3Q_MwpGVB0ZxW-55sXFdESWg/s1600/10259315_695410743851669_4690515350616633126_n.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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O que restará do patrimônio cultural gaúcho no que tange à decoração interna dos templos religiosos?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
No que depender da ingerência atual e da ausência de tutela do patrimônio, nada.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A <b>reforma interna da catedral de Vacaria</b>, cujas obras continuam a todo vapor apesar dos inúmeros e bem fundamentados apelos da comunidade, tem se destacado como um caso exemplar desta problemática.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Fica e exposta a completa arbitrariedade a que estão sujeitos os bens tombados apenas a nível municipal - uma vez que os municípios não mantém em seus quadros profissionais com conhecimento específico em conservação e restauração que possam orientar minimamente estas obras, e há omissão geral em submeter-se a ação fiscalizadora do Estado e União como impõe a Constituição. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Também ficam claras consequências graves da falta de educação patrimonial inserida nos currículos das escolas, uma vez que a sociedade segue ignorando o que seja tombamento, restauração e a importância sócio-econômica do patrimônio cultural.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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Pinturas murais, escaiolas, ladrilhos hidráulicos, estuques, imagens sacras antigas - detalhes singelos ou requintados das arquiteturas pretéritas, tem sido sistematicamente substituídos por um historicismo cafona, cheio de relevos em gesso e douraturas falsas. Perde-se completamente a ambientação e harmonia dos ambientes, o que parece ser o caso da bela catedral vacariense, cujas colunas internas já foram descaracterizadas com uma nova pintura de questionáveis valores estéticos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A deformação é muitas vezes irreversível, e deixa a sociedade sem referências coerentemente preservadas da arte sacra. Esperamos que a reforma da Catedral de Vacaria seja paralizada - enquanto há tempo de avaliar corretamente a conservação e restauração de seu conteúdo histórico - e que as descaracterizações possam ser minimamente revertidas. É a única forma de indenizar a sociedade pela perda irreparável, uma vez que boa parte da agressão já foi consumada.</div>
<br />Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-54959058782394934572014-04-17T15:32:00.002-07:002014-04-18T10:41:17.090-07:00Madalozzo - Prédio art déco em risco em Erechim (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI9nDqPWPjlk3UJt6jdEBGmDfNhHa8T1E9E0zDnEnbtKYaegUAk8mwWB0wiWcl3k6-Hu6RfVeqhwMgONRz_BorbuD3F_qkklGsUZ0rpUGlVh5GlII30_cok3L5j0Sr5Bjx58cEvl7cAprC/s1600/Erechim+-+Firma+Madalozzo+em+1941.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI9nDqPWPjlk3UJt6jdEBGmDfNhHa8T1E9E0zDnEnbtKYaegUAk8mwWB0wiWcl3k6-Hu6RfVeqhwMgONRz_BorbuD3F_qkklGsUZ0rpUGlVh5GlII30_cok3L5j0Sr5Bjx58cEvl7cAprC/s1600/Erechim+-+Firma+Madalozzo+em+1941.jpg" height="237" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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A cidade de Erechim guarda em suas ruas um dos exemplares mais relevantes da arquitetura Art Déco no Rio Grande do Sul.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Trata-se do prédio da antiga indústria de móveis Madalozzo. A edificação apresenta uma forma arquitetônica bastante expressiva, jogando com volumes arredondados e com uma grande e marcante laje em balanço. O projeto é do arquiteto José Pohl.</div>
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<br /></div>
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A relevância do prédio é ainda maior considerando o conhecimento técnico necessário para executar uma laje daquelas dimensões na época, em um contexto de mão de obra pouco especializada em concreto armado. E é justamente a laje, a parte mais relevante do conjunto que se garante "condenada" e se pretende demolir. Garante-se: para "reconstruir". É como dar um cheque em branco, autorizando para qualquer artista a repintar o nariz da Mona Lisa!</div>
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<br /></div>
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Como Erechim segue amargando a falta de uma efetiva tutela do seu patrimônio cultural, o prédio encontra-se em eminente risco de perda e descaracterização. O projeto de reforma não foi aprovado pelo Conselho Municipal mas, atropelando o procedimento, foi aprovado pela municipalidade, e já começou a ser executado. Tudo ocorreu à revelia dos institutos de preservação.</div>
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Está sendo marcado para terça, no dia 22 de abril, um abraço coletivo no local.</div>
Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-54956019549540623312014-04-15T19:29:00.001-07:002014-04-15T19:31:30.567-07:00A Antiga Praça Parobé de Porto Alegre (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJGfYZqwN5d7vASlaqznX3TynYJYEnmE7V9VXXGKDqBgkJq5C9mlW-rJH1SOhiQ4rfrLzs-1iFshKWVGE2h7BTzHQAWIuwkLX-i_Nz_CgWypZTtQCtPIhOgHliYa5EdZrtTf4dyugeepxJ/s1600/aa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJGfYZqwN5d7vASlaqznX3TynYJYEnmE7V9VXXGKDqBgkJq5C9mlW-rJH1SOhiQ4rfrLzs-1iFshKWVGE2h7BTzHQAWIuwkLX-i_Nz_CgWypZTtQCtPIhOgHliYa5EdZrtTf4dyugeepxJ/s1600/aa.jpg" height="195" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Localizada no centro da cidade de Porto Alegre, ao lado do Mercado Público Municipal, a antiga Praça Parobé foi constituída oficialmente como tal em meados de 1925. Seu nome homenageia o eng. João José Pereira Parobé, que foi secretário de Obras Públicas do Estado.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
O seu belo jardim francês era agraciado da Fonte Imperial (ou Fonte Francesa), hoje localizada no Parque Farroupilha. Infelizmente a saudosa praça não mais existe - após a grande enchente de 1941, que destruiu sua estrutura, o espaço passou a ser utilizado como largo de estacionamento. Posteriormente passou a funcionar como terminal de ônibus, função que desempenha até hoje. </div>
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<br /></div>
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<span style="color: #666666;"><i>Fonte: postal antigo não datado</i></span></div>
Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-82895945104425583952014-03-31T09:50:00.000-07:002014-03-31T09:50:00.674-07:00Fanpage Memória [drops] RS no Facebook<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwqROQVCydON4IIavJ6Kar9kEcj94p1KnSXpjVBV3K3TDyhHTb_DoA14zz_iwtpLfA696-k83VG_dPReAX33PQ6XGQvpUpceI6sd41Qjh2O0n3fYRfNY9WY7g-FCyOha7yqr9WRNwliK3h/s1600/drops.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwqROQVCydON4IIavJ6Kar9kEcj94p1KnSXpjVBV3K3TDyhHTb_DoA14zz_iwtpLfA696-k83VG_dPReAX33PQ6XGQvpUpceI6sd41Qjh2O0n3fYRfNY9WY7g-FCyOha7yqr9WRNwliK3h/s1600/drops.jpg" height="222" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px; text-align: left;">O blog Memória [drops] RS agora tem uma<b> fanpage </b>no Facebook para facilitar a interatividade.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px; text-align: left;">Curta agora<b> </b></span><a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=1384503775121575&extragetparams=%7B%22directed_target_id%22%3A0%7D" href="https://www.facebook.com/memoriadrops" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px; text-align: left; text-decoration: none;"><b>Memória Drops RS</b></a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.727272033691406px; line-height: 18px; text-align: left;"><b> </b>e deixe um pouco da memória do Rio Grande do Sul fazer parte do seu dia-a-dia!</span></div>
<br />Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-713367672019496412014-03-31T05:07:00.000-07:002014-03-31T05:11:15.812-07:00O Armazém Ítalo-Brasileiro de Cachoeira do Sul (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgml3NfqJ5_2gtyxklHa4rGEXn6n77Fzl5JoNp3b2MlScPBV1vEDa8fWyD2GJWyz7BNYTaL7r3et9VPjcD731g-qX4s_I021PHCTcaGoy6QR1SBI9L0iRhp7uli6v3IFRPTelpxgnjEaaNo/s1600/1935.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgml3NfqJ5_2gtyxklHa4rGEXn6n77Fzl5JoNp3b2MlScPBV1vEDa8fWyD2GJWyz7BNYTaL7r3et9VPjcD731g-qX4s_I021PHCTcaGoy6QR1SBI9L0iRhp7uli6v3IFRPTelpxgnjEaaNo/s1600/1935.jpg" height="207" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
A imagem apresenta a inauguração, em 1935, do negócio de<b> Matheus Libonati</b> na cidade de Cachoeira do Sul (RS).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Trata-se do "<b>Armazém Ítalo-Brasileiro</b>", casa de especialidades situada na esquina das ruas Ramiro Barcelos e Sete de Setembro. A edificação apresenta volumetria e fenestrações ainda tradicionais, típicas do ecletismo, mas com decoração simplificada e elementos art déco, como o frontão geométrico e o guarda-corpo naval na sacada.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
O prédio embora não seja inventariado ou protegido <a href="https://www.google.com/maps/@-30.04674,-52.89287,3a,75y,197.55h,85.85t/data=!3m4!1e1!3m2!1sQulR7J0ykzF4muUdJGGE_g!2e0">ainda encontra-se preservado</a>, com algumas alterações no térreo, marcando uma esquina na paisagem urbana de Cachoeira do Sul.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #666666;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #cccccc;">Fonte: Revista Vida Doméstica 1936 - Ed. 222.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4215205533799846866.post-86946613675763865372014-03-27T20:11:00.002-07:002014-03-27T20:28:11.774-07:00A antiga Av. Eduardo do 4º Distrito em Porto Alegre (RS)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0t-YTPH9XovcRTePTLGqAA2d632zK9yJhY75vo1d712Qe-eb32wKrY6P-1PafCE0Lx8RqaFD3WHwDABI12e-mOEwVOFuYBaz2FRitxUbVD92sGnmPtTqY7TOaQgltaFCis6JMNiSixu6B/s1600/AVENIDA+EDUARDO+(ATUALMENTE+PRESIDENTE+ROOSEVELT).+NOVO,+EXCELENTE+ESTADO+DE+CONSERVA%C3%87%C3%83O1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0t-YTPH9XovcRTePTLGqAA2d632zK9yJhY75vo1d712Qe-eb32wKrY6P-1PafCE0Lx8RqaFD3WHwDABI12e-mOEwVOFuYBaz2FRitxUbVD92sGnmPtTqY7TOaQgltaFCis6JMNiSixu6B/s1600/AVENIDA+EDUARDO+(ATUALMENTE+PRESIDENTE+ROOSEVELT).+NOVO,+EXCELENTE+ESTADO+DE+CONSERVA%C3%87%C3%83O1.jpg" height="199" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
O postal retrata uma das principais vias do antigo 4º Distrito de Porto Alegre (sua primeira zona operária e industrial por excelência) a Avenida Eduardo, posteriormente rebatizada para Avenida Presidente Roosevelt. Não é datado, mas provavelmente seja de meados da década de 20.<br />
<br />
Eduardo seria o nome de um dos primeiros proprietários de terra do local. Já a homenagem ao Presidente norte-americano data de 1941, com a aproximação do Brasil às forças aliadas na Segunda Guerra. Neste ano, uma grande enchente flagelou centenas de trabalhadores e fábricas locais, e o consulado dos Estados Unidos intervieram com a doação de uma grande soma em dinheiro através da Cruz Vermelha.<br />
<br />
Como parte da política de boa vizinhança e para demonstrar o alinhamento político-ideológico com os Estados Unidos a Avenida Eduardo passaria a se chamar Avenida Presidente Roosevelt, denominação que segue até os dias atuais. É importante lembrar que o antigo 4º Distrito era reconhecido na época como berço de inúmeras células do partido Comunista e ainda, de elementos nacionais vinculados ao "eixo" (teutos e italianos) organizados em sociedades, e a homenagem da administração mostrava-se um contraponto a esta diversidade sócio-cultural e política.<br />
<br />
Na imagem, é possível reconhecer em segundo plano à direita a antiga sede da <a href="http://memoriadrops.blogspot.com.br/2013/12/antiga-sociedade-gondoleiros-tesouros.html">Sociedade Gondoleiros</a>.<br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Fontes: FORTES, Alexandre. </span><em style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">Nós do quarto distrito: a classe trabalhadora porto-alegrense e a era Vargas</em><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.479999542236328px;">. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2004.</span>.Jorge Luis Stocker Jr.http://www.blogger.com/profile/06684078754229540629noreply@blogger.com0